Apesar da recomendação da OMS de comermos cinco porções de frutas, verduras e legumes diariamente, isso é bem difícil de seguir, ainda mais em um período de pandemia, que sabemos das dificuldades de conseguir alimentos para todos de forma igualitária.
Por isso, uma saída é a aquisição de alimentos liofilizados, que passam por um processo de congelamento e sublimação – o gelo vira vapor – para que os nutrientes e as características do produto permaneçam quase inalterados após o processo.
Diferente da desidratação
A liofilização usa o frio para manter os alimentos. A desidratação já usa o calor, fazendo com que os produtos desidratados percam parte de nutrientes no processo, principalmente as vitaminas.
Então, para saber a diferença entre os produtos na hora da aquisição, verifique o rótulo, pois esteticamente podem ser muito parecidos.
Liofilização não é um processo novo
Temos indícios de que o processo já era usado pelos incas para conservação de batatas.
No entanto, o médio francês Jacques-Arsène d’Arsonval é considerado o inventor da técnica, produzida com sucesso em 1906.
Ficou mais difundida após a década de 1930 e foi largamente usada para conservação de sangue na 2ª Guerra Mundial.
A Nasa usou a técnica para produção de alimentos para os astronautas.
Atualmente montanhistas ou pessoas que precisam de uma refeição rápida usam os alimentos liofilizados.
Porém, no caso de não ter o produto neste processo, ele pode ser substituído pelo desidratado.